1) No contexto do ensino de música sinfônica para jovens de baixa renda, a ideia de vocação artística reforça, ou legitima, o individualismo dos músicos?
2) Depois que aprendem a tocar bem (ou cantar, em alguns casos) a música sinfônica, os músicos, de alguma forma, se afastam dos colegas que não tiveram o mesmo destaque, ou mudam de comportamento?
3) Será que a ideia de vocação artística tem sido usada para atender ao pensamento liberal - que tem como características a responsabilização do indivíduo e a ideia de uma suposta neutralidade política nas escolhas e ações das pessoas?
Referências:
ADENOT, Pauline. 2010. A questão da vocação na representação social
dos músicos (Tradução de Clotilde Lainscek). In. Revista Proa, n°02,
vol.01, 2010. Disponível em http://www.ifch.unicamp.br/proa
ARAÚJO, Samuel. 2008. “From neutrality to praxis;
the shifting politics of applied ethnomusicology”. Muzikoloski
Zbornik/Musicological Annual, v. XLVI, p. 13-30.